A aventureira
Cena 001-Em busca de alimento
Boborleta Arco-íris
-Tenho fome. Não há nada, que se coma?
Borboleta pai
-Ainda não chegou a primavera. Mas podemos procurar algumas flores, que já tenham nascido.
Arco-íris
-Vai demorar muito? Estou cheia de fome.
Cena 002 – A travessia
Boborleta Riiscas
–E se fossemos ao outro lado do rio?
Arco-íris
-Boa ideia. Pode ser, que haja flores suculentas
De repente surge uma grande ventania
Riscas
-Cuidado!
Cena 003-A viagem
Riscas
-Para onde vamos?
Arco-íris
-Sei lá eu.
Riscas
-Como vamos voltar, para casa?
Arco-íris
-Não faço ideia.
Riscas
-Tenho fome.
Arco-íris
–Talvez tenhamos sorte. Pode ser que haja um jardim cheio de flores suculentas.
Cena 004 – Onda de calor
Riscas
-O que é isto? De onde vem este calor todo?
Arco-íris
-Temos de sair, daqui rapidamente, senão morremos assadas.
Riscas
-Não vejo sombra em lado nenhum.
Arco-íris
-Isso é um pessímo sinal.
Cena 005-À procura de alimento
Arco-íris
-Só vejo areia.
Riscas
-Estão alí, umas plantas. Talvez sejam boas para comer.
Arco-íris
-Estão cheias de picos.. Como vamos comer?
Riscas
-Tenta pousar só na flor.
Arco-íris irritada
-Quero voltar para casa, já!
Riscas desanimada
-Também eu.
Cena 006- Ajuda inesperada
Lagarto
-Olá. Chamo-me Linguarudo. O que fazem aqui? Querem ajuda?
Riscas
-Viemos de Portugal, empurradas, por uma grande ventania.
Arco–íris
-Sabes dizer-nos onde estamos?
Linguarudo
-No deserto do Sara em África.
Riscas a desesperar
-Como vamos voltar para casa?
Linguarudo tendo uma ideia
-À Boleia! Costumam passar algumas caravanas de camelos com turistas.
Cena 007-À boleia
Árco-íris
-Parece que estamos, com sorte.
-Linguarudo
-Sim. Metam-se numa das bolsas dos viajantes, para se protegerem do calor.
Riscas
-Para onde é que eles irão?
Arco-íris
-Talvez tenhamos sorte e nos levem a casa.
Cena 008–Viagem de navio
Riscas
-Estamos a chegar ao porto.
Arco-irís
O que é que isso quer dizer?
Riscas
-Se tivermos sorte, eles atravessam o mar e é só voarmos até casa.
Arco-íris
-Olha! Estão a parar.
Riscas
-O que será que vão fazer?
Arco-irís
-Acho que estão a comer.
Riscas
-E se aproveitássemos o que eles deixam cair?
Arco-irís
-Não me parece ser pólen.
Cena 009 – A refeição
Riscas
-Vou investigar.
Arco-irís
-Então despacha-te porque estou a morrer de fome.
Riscas
-Não é doce, por isso não me parece pólen.
Arco-irís esfomeada
-Desde que seja comestível está tudo bem.
Riscas
-Bem è tudo, o que temos para já.
Cena 010 – A tempestade
O navio começa a abanar muito
Arco-irís indo dum lado, para o outro
-O que é isto?
Riscas
-Parece uma tempestade.
Arco-irís enjoada
-Acho que vou vomitar.
Riscas
-Então tem cuidado, para não saíres borda fora e não seres engolida, por ela.
Mais tarde
Um marinheiro
-Olha, o que temos aqui.
2ºmarinheiro
-Ricardo, ajuda aqui.
Ricardo
-Pedro, olha só, o que encontrei.
Pedro
-Agora, não há tempo, para brincadeiras.
Ricardo
-São umas bonitas borboletas.
Pedro impaciente
-Então devolvi-as à natureza.
Ricardo aflito
-Com esta tempestade vão morrer.
Pedro irritado
-Como é que pretendes alimentá-las?
Ricardo entusiasmado
-Isso eu sei. Com flores.
Pedro gozando
-Ah sim? E onde é que as vais encontrar?
Ricardo coçando a cabeça
-Não tinha pensado nisso.
Cena 011- Finalmente terra à vista
Riscas aliviada
-Olha! olha!
Arco-íris enjoada
-O que foi desta vez?
Riscas
-Chegámos a terra firme.
Arco-Íris
-Só quero voltar para casa.
Riscas
-Se encontrássemos boleia seria perfeito. Estou exausta.
Arco-íris
-Também eu.
Cena 012-Regresso a casa
Borbeleta pai preocupadíssimo
-Procurámo-voo pela colónia toda. Onde raio se meteram?
Arco-íris
-Uma grande ventania levou-nos ao deserto do Sara e depois apanhámos boleia de uns viajantes de camelo, até ao porto, onde apanhámos o barco de regresso.
Borboleta pai
-Mas que grande aventura.
Fim
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