O fantasma Frufru
Cena 001- O sonho
Frufru em pânico
-Não me faça mal! Por favor.
Patusco
-Anda! Foge!
Frufru
-Vão-me apanhar.
Homem mau
-Vamos! Apanhem esses malditos fantasmas.
Cena 002-Acordar sobressaltado
Frufru assustado
-Ah! ah! ah!
Patusco
-Foi só, um sonho. Já passou.
Frufru
-Estavamos a ser perseguidos, por uns homens maus.
Hélia
-Já passou, vamos dormir, para, logo estarmos frescos e pregarmos grandes sustos.
Frufru sentindo-se sozinho
-Mas, mãe, só quero brincar.
Patusco
– Que disparate! Quem é que , quer brincar com um fantasma?
Frufru triste
-Então, não quero ser fantasma.
Cena 003- O assalto à loja de doces
Ladrão Timóteo
-E se, esta noite visitássemos a loja “A gulosa”?
Ladrão Tiburso
-Rendia mais, se fosse uma ouversaria.
Ladrão Timóteo
-Aquela, ao pé da escola.
Ladrão Tiburso
-Talvez, não seja má ideia, não senhor.
Mais tarde
Frufru
-Olha, uns meninos! Olá, querem brincar comigo?
Joãozinho assustado
-Quem está aí? Quem falou?
Filipe
-Não está cá, ninguém. Só, tu eu e o Pedro.
Pedro
-Que foi? Andas a ouvir vozes?
Joãozinho apontando para as árvores
-Ali, ali. As folhas mexeram. Também ouvi vozes
Filipe
-E se fossemos à loja de doces?
Mais tarde
Timóteo
-Está a escurecer, a loja, já deve ter fechado.
Tiburso
-Vamos lá então. Talvez tenha os meus sugos preferidos.
Timóteo irritado
-Se quissese doces compráva-os. Não achas, meu parvalhão.
Momentos depois
Frufru
-Que sorte! A porta está aberta. Assim, não tenho de atravessar o vidro. Fico todo esburrachado.
Patusco preocupado
-A esta, hora era suposto, já estar fechada. O que será que se passa?
Cena 004- Encontro indesejado
Timóteo
-Mas, o que é que os miúdos estão aqui, a fazer?
Tiburso
-Vamos levá-los connosco.
Timóteo
-Quando queres, até tens boas ideias. Vai buscar a carrinha e vocês, aí. Quietos!
Joãozinho assustado
-Quero ir, para casa.
Pedro
-Tenta ficar calmo.
Filipe
-Vamos brincar aos polícias, que somos nós e aos ladrões, que são eles. Ok?
Pedro
-Olha lá. Como é que, pensas sair desta enrrascada? Ainda, por cima, armados.
Cena 005- O cativeiro
Tiburso
-Fica aqui, a vigiá-los, enquanto vou buscar comida e água.
Timóteo
–Podias trazer uns sumos. Era siimpático.
Tiburso
-Deves achar que, isto é um hotel de cinco estrelas, não?!
Se encontrar umas garrafas de água e uns snaks, já vão com sorte.
Mais tarde
Filipe
-Se pedisse para ir “aliviar a barriga” e aproveltasse para fugir e pedir ajuda?
Joãozinho choramigando
-Deixa-me ir contigo.
Pedro
-Só vai um, para, não chamar a atenção.
Cena 006- Pedido de socorro
Filipe
-Estou mesmo aflito.
Tiburso
-Vais ali, atrás das silvas e voltas rápidamente, antes, que, o Timóteo volte.
Momentos depois
Timóteo
-Aqui estão umas sandes e uns sumos para nos aguentar algum tempo. Onde está o outro miúdo?
Tiburso
-Deixei-o ir “aliviar-se”, mas, já devia ter voltado.
Timóteo
-Imbecil, a esta hora deve estar a pedir ajuda e a revelar o escondirijo.
Nesse momento
Filipe
-Por favor, pode levar-me à esquadra, mais perto?
Motorista da camioneta
-Estás perdido?
Felipe
-Não. Fui raptado com mais dois amigos.
Cena 007- A denúncia
Agente Nelson
-O que é que se passa?
Filipe
-Uma dupla de ladrões raptou-me mais dois amigos.
Agente Nelson
-Consegues descrevê-los e ao local do cativeiro?
Filipe
-Claro.
Pouco depois
Agente Nelson chama colega
-Patrícia, chega aqui, por favor.
Agente Patrícia
-Sim? Já tens alguma pista dos raptores?
Agente Nelson
-Pela descrição são os mesmos, do assalto à loja dos doces.
Filipe recordando-se da ajuda dos fantasmas
-Sim, sim. Aqueles, que fugiram com medo dos fantasmas.
Agente Patrícia divertida
-Fantasmas. Pois, pois.
Filipe
-Não acredita em fantasmas?
Agente Nelson
-Dizem que não existem, mas que os há, há.
Agente Patrícia
-Isso, não é com as bruxas?
Agente Nelson
-Fantasmas ou bruxas, tanto faz. Quero é resolver o caso.
Cena 008- Susto de morte
Hélia
-Já vão?
Patusco
-Quanto, mais rápido, o Frufru aprender a comportar-se como um fantasma, melhor.
Hélia
-Achas? Ele, ainda é uma criança, que,só se quer divertir.
Ao final da noite
Timóteo
-Vamos assaltar os armazéns de telecomunicações.
Tiburso
-Boa! Agora saiu um modelo novo. Dá para fazer videochamadas, em tempo real.
Timóteo
Entramos pelas, traseiras, perto da meia-noite.
Tiburso
-Porquê tão tarde? A essa hora, já estou cheio de sono.
Timóteo
É quando à mudança de turno.
Mais tarde
Frufru
-Podemos dar uma volta, antes de dormir?
Patusco a rir-se
-Boa ideia. Talvez preguemos um susto de morte. Ah, ah, ah.
Momentos mais tarde
Timóteo
-Trás o alicate.
Tiburso
-Não é melhor, abrir o cadeado?
Timóteo
-Leva-se muito tempo.
Patusco
-Olha quem são eles?
Frufru
-São os homens maus.
Tiburso
-Estou a sentir um frio estranho. Está aqui alguém.
Timóteo
-Acaba de cortar a corrente, para eu abrir o cadeado e deixa-te de desparates. Despacha-te.
Tiburso olha para cima gritando
-Ah, ah, ah.
Timóteo
-O que foi?
Tiburso
-Ffffantaaasma!
Cena 009- Chamam a polícia
Filipe
-Estou? É da esquadra?
Inspector Camacho
-Sim. O que deseja?
Filipe
-Chamo-me Filipe. Estava a passar com os meus amigos, pelos armazéns de telecomunicações e vimos movimentações estranhas, como, uma carrinha parada nas traseiras.
Inspector Camacho
-Vou já, para aí. Obrigado e vão para casa. Pode ser perigoso.
Momentos mais tarde.
Tiburso
-É melhor irmos embora.
Timóteo
-Porquê? Estás com medo dos fantasmas? É?
Tiburso
-Acho que estamos a ser espiados.
Timóteo
-Vai até, ao escritório e tenta sacar algum dinheiro, enquanto, vou dar uma volta, lá fora..
Um pouco depois.
Timóteo
-Ora, ora, o que temos aqui?
Pedro
-Vamos bazar daqui, para fora.
Timóteo ameaçador
-Lá, para dentro. Já!
Tiiburso
-Bem disse, que andavamos a ser vigiados.
Timóteo
-Então, o melhor é levá-los para, a carrinha e sairmos daqui.
Pouco depois
Agente Rick
-Tiveram aqui.
Inspector Camacho
-Então o que temos?
Agente Rick
-Um miúdo deixou cair a carteira.
Inspector Camacho
-Como sabes que é um do grupo?
Aagente Rick
-Não havia um, que se chamava Filipe?
Inspector Camacho
-E os outros?
Agente Rick
–Não sei.
Inspector Camacho
-Vamos falar com os pais dessse e logo se vê. Não podemos perder tempo.
Cena 010- Tentativa de fuga
Pedro
-Cheguem-se a mim, virados de costas.
Joãozinho
-Para quê?
Filipe
-Que pergunta. Para tentar desamarrar-nos, claro!
Tiburso
-Precisam de alguma coisa?
Filipe
-Não. Estamos bem.
Timóteo
-E se verificásses as cordas, em vez, de estares na conversa?
Tiburso
-Eles, não vão a lado nenhum. Não te preocupes.
Timóteo
-O melhor é arranjar uns cobertores, para passarem a noite.
Cena 011- A fuga
Pedro
-Acordem.
Joãozinho
-Tenho sono. Ainda está tão, escuro.
Filipe
-Ótipmo. Assim passamos desprecebidos.
Timóteo
–Tranca tudo, enquanto vamos buscar o pequeno-almoço.
Tiburso
-Eles estão amarrdos não vão a lado nenhum.
Pouco depois
Pedro
-Já sairam. O caminho está livre. Vamos!
Joãozinho
-Estou cheio de sono e de fome.
Filipe zangado
-Ó corres, ó ficas aí sozinho.
Pedro
-Parem de discutir e corram. Rápido!
Cena 012-Pedido de ajuda
Passado uma hora
Joãozinho
-Olhem um carro da polícia.
Filipe
-Vamos até, lá.
Agente
-O que fazem aqui, a esta hora?
Pedro
-Fomos raptados, pelos ladrões, que assaltaram o castelo.
Agente
-Chamo-me Simão e estou a investigar esse caso. Quantos são os ladrões?
Pedro
-São dois, mas um, não é muito esperto.
Agente Simão
-Vou chamar reforços
Cena 013- Apanhados
Tiburso
-Vamos embora, daqui.
Timóteo
-O que vamos fazer com estes dois miúdo?
Tiburso
-Porque não os levamos connosco?
Timóteo
-Queres fugir, com dois miúdos pendurados a tiracolo?
Tiburso
– Podiamos deixá-los numa estação de serviço.
Ouvem-se as sirenes
Filipe
-Acorda! Acorda!
Joãozinho ensonado
-Que foi?
Filipe
-É a polícia. Vieram salvar-nos.
Agente Ricky
-Mãos na cabeça. Já!
Tiburso
-E agora, o que fazemos?
Timóteo
-Agora cala-te.
Joãozinho
-Já podemos ir, para casa?
Inspector Camacho
-Esta noite vamos todos, dormir nas nossas caminhas quentinhas.
Fim
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