O reino subterrâneo

 

 

 

 

 

Cena 001- O armasenamento

 

Rei Robin

-Como vão as provisões?

 

Cicero

-Mal, muito mal. O inverno está à porta e temos a dispensa quase vazia.

 

Rei Robin irritado

-Então reúne os soldados, subam ao solo e juntem o máximo, que puderem.

 

Cicero

-As notícias, que chegaram não são boas.

 

Rei Robin

-Como assim?

 

Cicero

-Parece que os humanos iniciaram um combate contra as lixeiras.

Rei Robin

-Então, vamos atacá-los.

 

 

Cena 002- No acampamento

 

 

Pedro

-Vamos fazer uma corrida de pneus?

Ricardo entusiasmado

-Grande ideia!

Momentos mais tarde.

 

Pedro aflito

-Vi um rato! Bem, pelo tamanho devia ser uma ratazana.

Avô Chico (lider da família)

 

-Se te assustas com qualquer ratinho hás-de dar um bom lider não
haja dúvida.

 

Roni

-Deixe lá, pai. Ainda só tem 10 anos.

 

Avô Chico

-Estás sempre a passar-lhe a mão na cabeça. Vai ser mas é um frouxo.

 

Cena 003- O plano de ataque

 

Cicero

-Quero o exército todo organizado.

 

Didi

-Para quê?

 

Cicero

-Hoje está sol, calor. Os humanos andam mais, ao ar livre e os mais novos gostam de brincar nas lixeiras, por mais estúpido, que seja.

 

Patusco

-Não é melhor esperar pelo, fim da tarde quando está mais fresco?

Cicero irritado

-Não, idiota. A essa hora vão-se embora.

 

Didi

-Porque é que não os atacamos individualmente?

Cicero a começar a perder a paciência

Porque sozinhos podem atacar-nos facilmente, com objetos. Chega de conversa. Vamos ao ataque!

 

 Cena 004-A invasão

 

Maria

-Olha , uma borboleta tão colorida.

 

Pedro

-Que bonita, deve ir pousar nas flores.

 

Maria

-Nas flores?

 

Pedro

-Sim. Elas comem polen e também o espalham pelos campos, ajudando assim a polinização.

 

Derepente

Maria grita
-Ah, ah, ah.

 

Pedro aflito

-Que foi? Que foi?

 

Maria asustada

-Ratos?

 

Pedro

-Vamos avisar todos. Rápido!

 

Cena 005- Ataque à dispensa

 

Patusco

-Só  tenho uma dúvida.

 

Cicero a impacientar-se

-Sim? Qual é o problema?

 

Patusco

-Se nos atacarem? O que fazemos?

 

Didi

-Agora  não é hora, para dúvidas.

 

Cicero

-Vamo-nos pôr a andar antes que passem ao contra-ataque.

 

Patusco

-Então, e os mantimentos?

 

Cicero a correr

-Deixa lá isso. Vamo-nos daqui, para fora, enquanto é tempo.

 

Cena 006- O contra-ataque

 

 

Timóteo com uma vassoura

-Onde estão os ratos?

 

Maria

-Já se piraram.

 

Avô Chico na brincadeira

-Olharam para ti, o Exterminador de ratos e puseram-se a andar.

 

Timóteo aborrecido

-Queria ter-lhes dado, uma boa coça.

 

Roni

-E se deixássemos os ratos em paz e fossemos nadar no rio?

Maria divertida

-Viva! Que bela ideia.

 

Timóteo desconfiado

Eu cá vou levar a vassoura, não se vão lembrar de nos atacar à traição.

 

Roni

-Deixa lá, a vassoura sossegada. São ratos, não são índios.

 

Chico

-Vão ficar aí, a discutir estratégias militares ou vamos aproveitar este fim de tarde de sol e calor?

Cena 007- Passeio no lago

 

Cicero

-Tenho um novo plano.

 

Didi entusiasmado

-Vamos atacá-los quando tiverem a comer.

 

Cicero

-Não, idiota.

 

Didi

– Porque não? A mim parece-me um bom plano.

 

Cicero pacientemente

-Quando estiverem calmamente, a tomar banho no rio.

 

Patusco

-O chefe tem razão. Não vão ter tempo de reagir.

 

Hora do lanche

Roni

-Já chega de banho. Vamos lanchar.

 

Avô  Chico

Sim, sim. Estou esfomeado!

Timóteo começa a gritar

-Estamos a ser atacados!

 

Roni supreendido

– Mas o que é que se passa agora?

Avô Chico

-Parece que temos companhia.

 

Timóteo

-Eu, bem disse para trazermos a vassoura.

 

Maria

-Não digas disparates.

 

Cena 008- Regresso atribulado.

 

 

 

Roni

-Arrumem tudo e vamos embora.

 

Timóteo esfomeado

-Mas pai, ainda não comemos.

 

Avô Chico

– Comemos pelo caminho.

 

Maria

-Para a próxima vez trazemos o raticida.

 

Avô Chico

-Grande ideia!

A caminho de casa fura-se um pneu

Roni irritado

-Era só, o que nos faltava

 

Timóteo

-O que se passa?

 

Roni

-Furou-se um pneu.

 

Avô Chico

-Liga para a assistência

 

Roni

-Oh não!

 

Maria

-O que foi agora?

 

Roni

-Não tenho bateria no telemóvel. Fiquem aqui, que vou procurar uma bomba de gasolina.

 

Avô Chico
-Vamos cantar uma canção do meu tempo de juventude?

Timóteo

-Ah não.

Maria

-Não sejas chato.

 

Momentos mais tarde aparecem dois ladrões à procura de gasolina.

 

Toni

-Hei, avozinho precisamos de gasolina. Não te importas se tirarmos alguma, pois não?

 Timóteo saindo do carro e apanhando uma pedra

-Deixa-nos em paz.

 

Tibério

-Calma, só queremos encher o depósito e irmos embora.

 

Toni

-De perfrência,  antes  que, a polícia apareça.

 

Roni volta com um mecânico

-O que é que se passa aqui?

 

Tibério

-Só queremos gasolina.

 

Mecânico

-Porque é que, nâo vão à bomba? É já, ali á frente.

Tibério

-Não temos tempo, para isso.

Cena 009- Um ataque inesperado

 

 

Ouvem-se as sirenes da polícia

Toni em pânico

-E agora, o que fazemos?

 

Tibério

-Entrem no carro. Só queremos sair daqui.

 

Avô Chico

-Depois deixam-nos em paz?

 

Tibério

– Prometo.

 

 Toni

-Podíamos levar no carro.

 

Tibério

-Para já, vamos pôr-nos a andar e rápido.

 

Toni

-E, para, onde vamos?

 

Tibério

-Se conseguirmos chegar ao ferry-boat, vocês voltam com o carro, sem problemas.

Cena 010- Tentativa de fuga falhada

 

 Timóteo tentando aliviar o ambiente

-Agora é que podiam aparecer uns ratinhos.

 

Avô Chico gracejando

-Há ali, uma lixeira.

 

Roni impaciente

-Para, que é que querias os ratos? Só se fosse para roerem os peus.

 

Avô Chico

-Talvez não seja má ideia dar uma olhadela à lixeira.

 

Roni incrédulo

-Vocês não estão a pensar livrarem-se dos ladrões, com um bando de ratos da lixeira, pois não?

Timóteo dirigindo-se ao monte de lixo

-Estão aí, pequenos roedores?
 

Didi

-Ei, vem aí um humano.

 

Patusco

-Ora, o que é que um humano quereria de nós?

 

Didi

-Não sei. E se fossemos ver?

 

Ciero

-O que se passa?

 

Timóteo

-Eu e a minha família estamos a ser assaltados por 2 ladrões, que nos querem levar o carro. Podem nos ajudar?

 

Cicero

-O que é que ganho com ajudar-vos?

 

Timóteo

-Todo o queijo, que quiseres majestade.

 

Cicero

-Está bem. Temos acordo. Meus caros subalternos, tenho uma missão, para vocês.

 

Patusco

-Diga alteza.

 

Didi

-Onde é o próximo ataque?

 

Cicero

-A dois ladrões idiotas.

 

Cena 011- Ataque do rei rato

 

 

Tibério

-Vamos embora.

 

1Timóteo espantado

-Hei.

 

Tibério

-O que foi desta vez?

Toni assustado e a gaguejar

-Os pneus estão furados eee…

 

Tibério irritado

 

-E o quê?

 

Timóteo divertido

-Parece que têm companhia. Ah, ah, ah.

Entretanto aparecem os ratos a perseguirem-nos

Toni em pânico

-Vamos embora, daqui!

 

Momentos depois chega a polícia

Agente saindo do carro

-Mãos na cabeça. Já!

 

Tibério ajoeando-se

-Tarde, demais.

 

 

Cena 012-Regresso a casa

 

 

Timóteo

-E se passássemos no café do ursão, para comemorar?

Roni exausto

 

-Nem pensar.

Avô Chico

-Comemos uns cachorros quentes e bebemos uma sangria fresquinha. Pago eu.

 

Roni

-Vendo as coisas por esse lado não me parece nada, má ideia.

 

Timóteo

-Viva!

 

 

Fim 

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