Os conquistadores

 

 

 

 

 

Cena 001- O acampamento

 

 

 

Dinis

-E se fossemos acampar?

 

João trapalhão

-Há um parque, ao pé, das ruínas.

 

Luísa

-Quais ruínas?

 

Dinís

-As ruínas do castelo dos mouros.

 

Luísa

-E como vamos até lá?

 

Dinis

-De autocarro. Passa um, daqui  a pouco.

 

Luísa

-Não é melhor pedir autorização aos pais?

 

 

 

Cena 002- A viagem

 

 

 

Pedro (pai de Dinis)

-Só vão, se for o primo Júlio.

 

Dinis entusiasmado

– Claro, que sim!

 

Dois dias depois, de manhã, cedo

 

Júlio

-Quantos somos?

 

Dinis

-Somos 4.

 

Júlio ligando a Amélia

-Estou, queres vir acampar connosco?

 

Amélia

-A esta hora? Para onde?

 

Dinis

-Vamos à conquista do castelo dos mouros.

 

Amélia

-Cheira-me a aventura. Estou a caminho.

 

Uma hora mais tarde.

 

Dinis

-Temos de correr se não perdemos o autocarro.

 

Amélia

-Acho  que é melhor, ir à boleia.

 

 

 

Cena 003- Um imprevisto

 

 

 

Motorista Aurélio

-Srs passageiros lamento imenso, mas é impossível, prosseguir a viagem, porque tivemos um furo.

 

Dinis

-Estou cheio de fome.

 

Júlio

-Estamos com sorte.

 

Cátia

-Parece que há feira.

 

Dinis

-Isso é bom porque a minha  barriga, já está a dar horas.

 

Amélia

-Cheira-me  a  pão com chouriço quente.

 

Dinis

-Huum, que delícia!

 

 

Cena 004 –Os invasores

 

 

Toni

-E se fosses “limpar” o castelo?

 

Tibério

-O quê? O que pode haver num castelo velho?

 

Toni

Umas peças de valor esquecidas ou, quem sabe um tesouro.

 

Tibério

-Da onde é que tiraste essa?

 

Toni

-Ouvi dizer, que iam abrir o castelo dos mouros ao público.

 

Tibério

-Os palácios é que estão cheios de jóias  e  de peças de valor.

 

Mas podemos dar uma vista de olhos.

 

 

Cena 005 – Os guerreiros

 

 

Cátia

-E  se fossemos dar uma vista de olhos, ao castelo, antes do almoço?

 

 Amélia

-É uma excelente ideia!

 

Dinis

-Isso, não pode ficar para depois?

 

Amélia

-Ei, esperem. Parece que vi uma corda pendurada nas ameias do castelo.

 

Dinis

-Que disparate! E eu é que estou cheio de fome.

 

Cátia

-Vamos dar espreitadela, só, para, nos certificar que está tudo bem.

 

Afinal somos guerreiros ou não?

 

Amélia

-Olhem, ali!

 

Cátia

-São  eles.

 

 

Cena 006 – A fuga

 

 

Tibério

-Temos companhia.

 

Toni

-Temos de nos livrar deles. E sse fosse busscar a carrinha, para os levar conosco?

 

Tibério

-Ai sim? E como é que entras com ela aqui.

 

Tenho uma ideia melhor.

 

Toni

-Qual?

 

Tibério

-Vamos sair por onde entrámos.

 

Toni

-Ai sim? E como é que levamos o saco?

 

Tibério

-É simples. Subo eu. Depois amarras o saco e mandas a corda….

 

Toni

-E eu?  Eu?

 

Tibério

-Cala-te e ouve. Eu devolvo-ta e tu sobes.

 

Toni

-Devolves o quê?

 

Tibério

-A corda, imbecil.

 

Toni

-Ah, estou a ver. Parece um bom plano.

 

Tibério

-Não à tempo a perder.

 

 

Cena 007- Quase apanhados

 

 

Dinis

-Eles estão a fugir.

 

Amélia

-E se os esperássemos do lado de fora?

 

Cátia

-Enquanto vão dar a volta, ligo à polícia.

 

Momentos mais tarde

 

Toni

-Lá estão aqueles miúdos e se os levássemoss connosco?

 

Tibério

-Não vale a pena. A esta hora, já chamaram a polícia.

 

O melhor é dar o fora daqui. Já!

 

Dinis

-Não atendem. E se fossmos atrás deles?

 

Cátia

Queres perseguir ladrões de camioneta, a pé?

 

 

Cena 008- A perseguição

 

 

Dinis

-E se apanhásssemos um táxi?

 

Momentos depois

Sr Ricardo

 

-Vocês têm a certeza, que, não é melhor chamar a polícia?

 

Amélia 

-Não dá tempo.

 

Tibério ollhando pelo retrovisor

-Estamos a ser seguidos.

 

Timóteo

-Bem disse para trazemos os miúdos.

 

Tibério irritado

-Agora é tarde. A única solução é tentar despistá-los

 

 

 

Cena 009- “Um mergulho”  

 

 

Toni

-A única solução é saltar da ponte.

 

Tibério

-Sabes a profudidade deste rio?

 

Toni

-Não.

 

Tibério

-Sabes nadar?

 

Toni

-Não.

 

Tibério

-Bem me parecia.

 

Toni preocupado

-Então, como vamos sair desta?

 

Tibério

-Só nos resta uma solução.

 

Toni excitado questiona

-Qual? Qual?

 

Tibério

-Esperarmos um barco de carga e saltamos lá para dentro.

 

Toni

-Vem lá um.

 

Tibério

-Prepara-te. Aos três saltamos.

 

Momentos depois

 

Cátia

-Eles vão fugir no barco de carga.

 

 

Cena 010- Perseguição marítima

 

 

Comissário Gonçalo

-Fechem a saída do rio. Rápido!

 

Condutor do cargueiro

-Afinal, o que é que se passa?  Porque é que não podemos sair do porto de pesca?

 

Comissário

-À uns ladrões, que assaltaram o castelo e estão a tentar fugir por mar.

 

 Amélia

-É melhor despachar-nos.

 

Cátia

-A esta altura, já estão longe.

 

Comissário Gonçalo

-O cargueiro, já deve ter, recebido o aviso, para voltar atrás porque leva passageiros clandestinos. 

 

Pouco depois

Toni aflito

 

-Acorda! Acorda!

Tibério ensonado

 

-Que foi?

Toni em pânico

-Estamos a voltar para trás.  Vamos ser apanhados!

 

 

Cena 011- Capturados

 

Comissário Gonçalo

-Mãos na cabeça devagar.

 

Toni assustado

– E agora, o que fazemos?

 

Tibério furioso

-Agora calas-te. Fomos apanhados, idiota!

 

Comissário Gonçalo

-Muito obrigado. Sem a vossa ajuda, sabe-se lá, onde estariam estas peças. Provalmente no mercado negro ou derretidas.

 

Amélia, Cátia e Dinis felizes

 

-Viva! Somos os melhores conquistadores do  mundo.

 

 

Fim 

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